Como aproveitar o buzz na sua Igreja

Antes de começarmos, uma definição de buzz marketing:

Conforme Arthur D. Little, "trata-se de uma das novas estratégias de marketing que encoraja indivíduos da sociedade a repassar uma mensagem de marketing para outros, criando potencial para o crescimento exponencial tanto na exposição como na influência da mensagem. Como os vírus reais, tais estratégias aproveitam o fenômeno da rápida multiplicação para levar uma mensagem a milhares e até milhões de pessoas”.

Resumindo...
O buzz marketing aproveita toda a falação em volta de um assunto para se multiplicar.

Um exemplo ultra-mega-hiper-plus bacana é a série de sermões que a LifeChurch criou pegando carona na popularidade do retorno do Indiana Jones. Eles simplesmente recriaram vários cenários inspirados no filme na própria Igreja com direito a trailers e vários outros apetrechos que você confere aqui.


Entrada da Igreja

O resultado? Uma campanha forte que invade não só a Igreja física como a sua extensão pela internet tornando a série de sermões conhecida por todos e ainda atraindo a atenção de muitos outros graças às referências à fama do Sr. Jones.

No Brasil talvez seria pecado.
Não duvido. Muitas Igrejas ainda são fechadas no que diz respeito a pegar carona na mídia secular para promover eventos da própria Igreja, mas isso já é normal em muitos outros países.

É uma ótima estratégia que ajuda a tornar a imagem da Igreja (que geralmente é associada a tudo que é o oposto da mídia) em algo moderno e mutável. O apóstolo Paulo era assim. Ele sabia moldar a sua mensagem aos vários tipos de pessoas de forma que pudesse alcançar a muitos.

Em geral gosto de aproveitar o buzz nos meus trabalhos. De cara, quando alguém vê uma campanha baseada em um filme por exemplo começa a comentar com outras pessoas gerando um boca-boca muito positivo.

Mas tudo tem um lado negativo.
É preciso saber bem no que está buscando a sua inspiração. Em 2004, realizamos o Congresso Os Intocáveis pegando carona no filme Os Incríveis e utilizamos a logo deles em nossas camisas e cartazes. Resultado: tivemos que recolher tudo e refazer todas as artes para tirar a “logo demoníaca” da Disney que vários irmãos insistiram em pedir.

Um exemplo positivo.
Na minha Igreja aproveitei o tema Indiana para criar a arte da Festa da Arca. Eu quis fugir ao máximo de tudo que pudesse remeter às crianças, já que é uma balada para jovens e adolescentes... No fim, parece que deu certo.

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