1 comentarios

A diferença entre ser líder e liderado


Acredito que toda pessoa seja chamada para liderar. Seja em casa, no emprego, na escola, na família... De alguma forma, em algum dia você vai precisar liderar. Mas já nascemos líderes? Já dizia John Maxwell (e uma pancada de outras pessoas) que não!

Alguns tem qualidades natas, outros adquirem facilmente e outros quebram a cara (muitas vezes) até aprender. Mas precisamos aprender. Não tem jeito.

Hoje, vivo uma nova realidade na minha Igreja. Antes eu era constantemente avaliado para me tornar um líder ou não e agora sou eu quem avalia as pessoas (e não pense que não continuo sendo avaliado). É uma tarefa complicada e que exige que sejamos retos em tudo que fazemos e julguemos cada pessoa igualmente. Por outro lado é uma tarefa que nos permite gerar o que John Maxwell chama de CRESCIMENTO EXPLOSIVO – Líderes liderando líderes.

É um tratamento diferente, você preparar futuros líderes do que você liderar pessoas que ainda não são líderes e alguns fatos nos ajudam a entender isso:

Quanto surge um problema:
- Dos liderados eu espero que eles me falem o problema.
- Dos futuros líderes eu espero que eles me falem a solução do problema.

Quando delegamos uma tarefa:
- Eu preciso constantemente estar por perto do liderado tomando decisões e lembrando o que fazer.
- O futuro líder assume o controle das suas tarefas e o controle geral da equipe.

Quando precisamos levantar uma equipe:
- Eu procuro pessoas dispostas a serem lideradas.
- Eu procuro um futuro líder para levantar uma equipe.

Quando a equipe está desmotivada:
- Eu estou perto de todos para motivar.
- Mas espero que o líder continue a motivar as pessoas quando não estou lá com a mesma visão.

São tipos de pessoas diferentes, mas se consideramos que todos são chamados para liderar, ser liderado é apenas uma parte da história, já que em breve todos se tornarão um líder (ou deveriam se tornar).

0 comentarios

Fringe e um novo mundo de loucuras


Assisti neste sábado ao episódio piloto da nova série do mega-ultra-plus-golden JJ Abrams, FRINGE e já te adianto: prepare-se para loucuras ao nível de LOST ou até mais!

O episódio tem uma hora e meia interrupta de duração e é meio devagar... Em alguns momentos me deu sono. Nos primeiros 30 minutos conhecemos os personagens principais, o caso do dia, depois temos uma hora de especulações (chaaaatas) e nos 30 minutos finais uma série de revelações que mostram que ninguém é o que pensamos e que há grandes corporações e coisas sobrenaturais a caminho.

O final é simplesmente chocante e nos faz sem dúvidas querer assistir ao próximo! Em geral a série tem tudo para bombar apesar do piloto nota 7. Aliás, acho que nenhuma série deve ser julgada pelo primeiro episódio, pois sempre tem aquela história de contar como tudo começou, quem é quem e blá, blá, blá.

E por último vale a pena comentar sobre a cena final, na qual a possivel vilã da série encontra um corpo chegando ao necrotério e diz:

- Há quanto tempo ele está morto?
O funcionário responde:
- Há 5 horas.
Então, ela diz:
- Interrogue-o.

Me-do total!

********
Antes de assistir FRINGE voltei oficialmente a ver ALIAS a partir da terceira temporada (onde havia parado). Uma obra prima do JJ no maior estilo Missão Impossível. Desculpem o trocadilho, mas vale a pena ver de novo!

0 comentarios

Broadcast

Depois de um (longo) tempo sumido estou de volta para (mais uma vez) falar de marketing na Igreja. E dessa vez vamos voltar a falar de sermões: Como torná-los disponíveis para o mundo inteiro?

Na era da internet e dos gadgets (mp3, vídeos no celular) transformar uma pregação local (da sua Igreja) acessível para o planeta todo é algo fácil, simples e demanda pouco investimento ($$). Antigamente para que isso acontecesse os pregadores tinham de viajar o mundo inteiro, hoje você pode fazer um clique e pronto!

Vamos por partes:

Transforme o esboço num artigo curto, criativo e objetivo.
Na internet as pessoas lêem em média 10 linhas de um texto, depois disso ou param de ler ou começam a cortar pedaços para chegar mais rápido ao final. Pegue o esboço do seu sermão e crie um artigo que inspire as pessoas.

Grave o áudio e envie para a web como mp3.
Eu faço isso semanalmente. Baixo algumas pregações estrangeiras, coloco no meu U9 e sempre que sobra um tempo começo a escutar. Você pode gravar os sermões da sua Igreja num cd e em seguida disponibilizar para download. Mesmo que sua Igreja não tenha um site, existem vários diretórios. Mas atenção – edite sempre antes. Algumas partes não são necessárias, não são interessantes ou estão com redundâncias. O tempo médio ideal é de 30 minutos, senão fica cansativo.

Transmita via internet.
Na minha Igreja fazemos a transmissão semanal dos cultos de quinta feira e domingo, tudo ao vivo e com a opção de reprise durante 24h por dia. Com isso os nossos missionários de Portugal, Espanha, Argentina e Mali têm estado em contato conosco e vários cristãos e não cristãos dos EUA e outros países. O valor é meio alto, em média o streaming custa R$400,00 mensais, mas existem opções até gratuitas na internet com qualidade menor, mas que são bem úteis também.

Aproveite essa oportunidade e faça com que mais pessoas sejam alcançadas com facilidade e baixo custo.

Alguns exemplos bacanas:
- Culto ao vivo da minha Igreja
- Projeto 7|22
- Mensagens em MP3 da Lagoinha

3 comentarios

Resposta de orações


Deus deve me achar muito infantil às vezes. Às vezes penso que ele nem me acha tão diferente assim da minha irmã mais nova... E ele está certo. Eu sonho, tento pensar alto, além dos meus limites e acabo criando novos limites. Quando penso que posso fazer muito mais, limito os meus pensamentos porque Deus pode e sempre faz muito mais do que eu peço.

Hoje, eu pude ser junto com a galera do Diga ao Mundo a resposta da oração de mais de 20 adolescentes em uma Igreja tradicional no interior no Rio de Janeiro (+- 6 horas de onde moro).

Eu não sabia que eles vinham orando há meses por nossa ida, que tinham feito vários eventos para arrecadar fundos para nossa viagem e certamente não sabia que eles teriam suas orações respondidas.

Quando me dei conta da responsabilidade que estava sob as nossas vidas dei graças a Deus porque é ele quem faz e não a gente, caso contrário teria saído correndo na hora me sentindo incapaz de fazer qualquer coisa com a minha própria força.

Enquanto estive lá pude ver a magnitude do impacto que já temos causado em nossa geração, o poder que habita em nós para levar avivamento e a intensidade com a qual Deus quer nos usar enquanto ainda somos jovens.

As dificuldades existem, são inúmeras, mas servem apenas para me mostrar que ainda tem muito mais terras para desbravar. Algumas dessas terras estão dentro de mim, são conflitos no meu caráter que são tratados todos os dias, já outras são terras longínquas, terras pelas quais nunca imaginei pisar.

A sensação que tenho agora, após esse fim de semana se resume em: Tem muito mais. O que vivi com os outros 14 integrantes do DaM que participaram da viagem é apenas uma fração do que ainda está por vir.

É tempo de avivamento, de mudança de vida e eu faço parte dessa geração.

4 comentarios

Existe vida social além da Igreja?

E mais uma pergunta existencialista-cristã surge...

Existe vida social além da Igreja?
Quando comecei a freqüentar a Igreja (há uns 5 anos) vinha somente aos domingos, no culto das 16 horas porque acabava mais cedo e me dava a chance de ir pro clube logo depois. Então, os anos se passaram e naquela animação comecei a procurar “coisas pra fazer” a cada dia da semana. Resultado: passo cerca de 10 horas por dia na Igreja trabalhando (tenho certeira de trabalho assinada como designer), tendo ensaios, participando de reuniões e assistindo aos cultos (onde gasto menos tempo).

Então, me veio à mente: existe vida social além da Igreja?
Meus amigos estão lá dentro.
É o lugar que mais freqüento.
É onde a maior parte dos meus compromissos acontecem.

É... Acho que não existe no meu caso.
Tento conciliar as duas coisas, mas de uma forma ou de outra elas acabam se entrelaçando. É uma tarefa difícil e pouco eficaz. Pra se ter idéia, às segundas, terças e quartas estou ficando na Igreja de 8 da matina até às 10 da noite.

Férias? Elas vencem no mês que vem, mas com a Conferência do Diga ao Mundo chegando isso se torna impossível de acontecer.

Não é a toa que ouço todos os dias:
SEU DESCANSO É NO CÉU!

5 comentarios

Switchfoot é coisa de crente?


Às vezes é engraçado, às vezes da pena e às vezes é melhor fingir que não ouviu. Se você ouve Switchfoot, Mutemath, Hawk Nelson e coisas do gênero já deve ter sido abordado por algum irmão da Igreja perguntando se isso é coisa de crente.

Esses dias, na cantina da Igreja, tava tocando um DVD do Switchfoot e vieram com essa pergunta. Tentaram explicar, mas foi praticamente em vão. A pessoa saiu da cantina com a cara de quem reprovava aquilo.

Essa é uma geração diferente mesmo, não tem jeito. O molde de cristão que havia mudou. O jovem cristão consegue sim ser cristão e curtir uma música feita por cristãos que não expresse explicitamente a palavra Jesus a cada dois segundos.

Me lembro de ter lido na internet há uns meses uma entrevista com o The Fray em que o vocalista dizia:

Um pintor cristão não precisa escrever a palavra Jesus em cada quadro para refletir a sua crença. Um encanador não precisa escrever em cada cano que instala um versículo da Bíblia. O artista cristão deve dar o melhor de si de tal forma que o perguntem como ele consegue fazer tudo isso. Então, nessa hora ele poderá responder de onde vem a sua inspiração.

Esse trecho foi algo que me marcou muito quando li e desde então sempre me lembro. Na prática? Isso funciona sim! Por várias vezes pude testemunhar sobre minha inspiração (Jesus) através de várias peças publicitárias que criei e pretendo continuar assim.

Na vida de um cristão (de verdade) não existe nada secular. Tudo é espiritual. Trabalhar, estudar, twittar, ir ao banheiro... Fazemos tudo isso com o nosso Criador. E sempre quando surge algo realmente extraordinário, é dEle que vem a criatividade.

E se te perguntarem de novo se Switchfoot é coisa de crente simplesmente ignore. Não fique tentando provar nada, são eles que estão perdendo. Você já ouviu This is home? Dá vontade de deixar no replay o dia todo!

0 comentarios

Eu e os teens

Depois de uma crise existencial sobre o discipulado, nessa semana tenho me dedicado mais aos adolescentes da minha Igreja e a essa nova fase da minha vida que também envolve o discipulado.

Na minha Igreja eles existem ministérios aos montes e eles continuam sendo criados a cada mês. Tem ministério para todos os gostos e tipos de pessoas. Tantos que realmente é quase impossível ficar sem participar de um deles, ou como no meu caso, de pelo menos três.

Acho que a criação de tantos surgiu da necessidade do meu pastor de criar um ambiente onde todos se envolvam, mesmo aqueles que acham que não se encaixam em nada. Mas é claro que com tantos ministérios também temos muitos problemas como, por exemplo, líderes despreparados atuando em algumas áreas, o que também não é algo completamente ruim porque quando eu comecei a liderar também me senti despreparado.

Hoje, dentre tantos, um tem se destacado pelo crescimento incrível – os adolescentes. Antes eles não tinham um espaço próprio, não eram crianças e não eram jovens e por conta disso ficavam neutros durante os cultos, sem nada específico e direcionado. Isso começou a mudar quando uma liderança foi direcionada para eles e a partir daí nada ficou igual.

Um líder bem escolhido, disposto e no lugar certo, na hora certa consegue se destacar e trazer um crescimento explosivo em qualquer ministério. Aliás, todo ministério tem potencial para crescer e ser muito mais do que mais um na agenda da Igreja, tudo depende do foco dos seus líderes.

O crescimento dos teens (como chamamos os adolescentes aqui) é tão notável que eles já têm Acampamento anual, Encontro com Deus direcionado, Escola Dominical, Escola de Líderes e ainda uma balada mensal. Definitivamente, não é por falta de investimento que eles têm crescido!

E como eu me encaixo nisso tudo? O que meu discipulado tem a ver?
Pra variar eu comecei a me envolver com eles no início como quem não tem nada mais pra fazer na Igreja (o que obviamente não era verdade). Só que esse envolvimento se transformou em amor e não teve jeito, quando me dei por conta já estava muito mais envolvido do que imaginei que estaria.

E foi assim... A partir de mais um dos vários ministérios da minha Igreja que comecei a discipular adolescentes, a amá-los e a entender que eles são muito mais do que apenas uma fase na Igreja.

Ah! E a partir dessa semana estou com um novo discipulador – o líder dos adolescentes da minha Igreja. Acho que toda essa crise sobre discipulado me ajudou a priorizar as coisas certas.

Até mais.

1 comentarios

A maior das loucuras


* com spoilers do season finale de LOST

Claire aparecendo para Kate pós-ilha? Nãããão!
Charlotte nasceu na ilha? Nãããão!
Jeremy Bentham é John Locke? Nãããão!

A maior das loucuras em LOST (até agora) foi ver Ben literalmente movendo a ilha indo parar na Tunísia (como vimos no episódio do Sayid). Cheguei ao fim do episódio, depois de uma maratona de 3 horas com o meu irmão, com aquela sensação que somente LOST sabe dar num season finale – muito medo e alívio.

O que está por vir? Acho que realmente não consigo imaginar e nem quero. Eu consegui assistir esses episódios sem ler nenhum spoiler e isso sem dúvidas fez toda a diferença.

No episódio ainda tivemos surpresas, mortes, reviravoltas e eu diria que até mesmo o início de um novo relacionamento... Que tal Sawyer e Juliet? Acho melhor você começar a se acostumar com essa idéia já que Jack e Kate estão bem longe no momento.

Outros momentos incríveis:
- Sun confrontando o seu pai e se tornando uma semi-bitch.
- Ben e Jack de frente ao caixão de... Locke.
- Jin morrendo no cargueiro enquanto Sun se desesperava.

Agora não nos resta nada a não ser esperar longos meses e conferir onde toda essa história vai dar. Meu palpite? Os flashbacks agora serão da ilha e o presente será o que nós achávamos que era o futuro.

Conseguiu entender?
Não?
Sem problemas, LOST é assim mesmo.