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Cansei de ser crente

Estou cansado dos crentes. Há dias venho pensando nisso e acho que já estourei os meus limites, na verdade, atingi meus limites, criei novos e em pouco tempo estes novos também já foram ultrapassados.

Que tipo de Igrejas somos nós? A cada dia que passa percebo nos distanciamos do modelo que Cristo nos fez para ser, de como ele sonhou que sua Igreja/Noiva seria. Sempre que ouço Saviour King, by Tia Darlene e CIA consigo visualizar essa imagem, a imagem de uma Igreja que inclui, que derruba barreiras, que não se importa com aparências, que não mede esforços para ganhar vidas... Mas aí, depois de 12 minutos a música acaba, olho para a Igreja atual e vejo que estamos muito embaçados para viver como o Reino de Jesus.

Na hora de organizar um evento, me vejo pensando muito mais no que os outros crentes irão pensar do que nos não cristãos pensam. Me vejo planejando eventos para agradar os crentes mais críticos, para atrair outros crentes e às vezes me esqueço do meu/nosso chamado de ganhar os perdidos.

São tantos comentários negativos, tantos crentes tentando nos impedir de crescer, tantos crentes com inveja, com ciúmes, travando verdadeiras batalhas dentro da própria Igreja! Fala sério! Quem iremos ganhar agindo assim? Na verdade, nós iremos é nos perder!

Ficamos muito obcecados por criar a nossa própria cultura cheia de jargões, de modas, de eventos religiosos que nos esquecemos de quem é o Reino dos Céus: dos pobres, dos famintos, dos excluídos...

Será que eu devo parar de freqüentar a Igreja?
Ou quem sabe, fundar a minha própria Igreja?

Não! Esse não é o caminho. Infelizmente, a minoria é quem percebe falhas como essas que citei e é por isso que Jesus conta conosco para continuar trabalhando e buscando as qualidades da Igreja ideal, da Igreja que ele nos fez para ser.

PS: Já parou para fazer uma pesquisa no Google com a palavra "crente". Você não vai gostar do que vai encontrar...

Saviour King, Hillsong

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Eunãogostodecrente

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NED, ELI E J.D



Para uma série ganhar a minha atenção não precisa fazer muita coisa, basta colocar um personagem que tenha o seu próprio mundo estranho, que fale sozinho e que pense e faça coisas idiotas sem precisar dar muitas explicações e pronto!

Com Pushing Daisies foi assim... O Ned é um cara simples, meio sem jeito e cheio de estilo (com aquele seu cabelo estranho) que por causa do seu, digamos assim, dom fatal, se vê sempre isolado de verdadeiros relacionamentos e que antes de tomar decisões faz com que tudo aconteça primeiro no seu próprio mundo/mente.


Tem também o Eli Stone, um cara super social, que tem tudo o que sempre quis: dinheiro, a noiva dos seus sonhos e prestígio, mas que por conta de seus problemas com o pai acaba por ter alucinações/premonições que envolvem sempre muita música e dança o ajudando a solucionar os casos da sua firma de advocacia.

E por último e não menos estranho tem o J.D de SCRUBS que passa a maior parte do tempo falando consigo mesmo, tirando sarro dos seus amigos através de seus pensamentos e também tendo atitudes dignas de uma criança de 10 anos.

O que eles têm em comum eu já disse logo no início do post: os seus próprios mundos. Qualquer pessoa ordinária é assim, mesmo que tente esconder. Somos estranhos, temos atitudes bizarras, mas nem sempre podemos relevar isso a todos, senão nos chamariam de estranhos.

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Michael Guglielmucci: o que eu tenho a ver com isso?


O pastor da Planet Shakers Church, Michael Guglielmucci, foi recentemente desmascarado. Faz dois anos que Michael afirmava ser um doente terminal. Chegou até mesmo a fazer shows com um tubo de oxigênio ligado ao nariz, o vídeo de um desses shows alcançou a marca de 300.000 acessos no YouTube, hoje porém no endereço deste vídeo vemos apenas a mensagem: "vídeo não está mais disponível." – se você é um dos poucos que ainda não sabe da história toda clique aqui.

Quando assisti ao vídeo/testemunho do Michael cantando HEALER na hora fiz o download pro meu celular e divulguei entre meus amigos... Sem dúvidas eu fui um daqueles milhares que se surpreenderam ao vê-lo cantar de forma tão esperançosa uma música que fala basicamente sobre cura.

Bem... essa imagem ainda continua na minha cabeça, mesmo após ter lido em dezenas de sites e comunidades que a sua doença era falsa.

Essa história me fez lembrar de algo que aconteceu há 15 dias na minha cidade: um dos cristãos mais influentes, um pastor de uma grande Igreja local, que tinha o seu próprio programa na rádio saiu do ar sem nenhuma explicação aparente.

O motivo? Eu fiquei sabendo uma semana depois - ele traiu a sua esposa e deixou a sua família alegando que se sentia sozinho em seu ministério. Essa notícia veio como uma bomba pra mim e para todos os cristãos e não cristãos que o conheciam e o tinham como exemplo. Foi arrasador...

Mas, o que fazer quando isso acontece? Quando cristãos influenciadores de multidões se revelam ser pessoas tão obscuras e cheia de segredos que os tornam péssimos exemplos a seguir? Como deixamos de ser referencial e passamos a ser motivo de tristeza?

São perguntas difíceis de se obter respostas, mas que revelam a nossa necessidade de sermos sinceros em tudo e deixar de lado a religião para seguir o lado da shining light que é Jesus.

O mundo lá fora acorda mais abalado a cada dia e não é só pelas guerras, mas também pela falta de princípios e pessoas em quem podemos confiar. Nós, como cristãos, precisamos apoiar uns aos outros e se dedicar ao máximo em fazer algo para mudar essa situação.

Não adianta se rebelar contra o Michael, nem contra esse pastor da minha cidade, mas adianta assumir o meu papel de cristão e me esforçar para não ser o modelo de cristão que esperam de mim e sim o modelo que Jesus me fez para ser e eu te garanto que esse modelo não inclui toda a cultura igrejês que criamos e que nos separam tanto das pessoas que mais precisam ouvir a verdade.

ATUALIZAÇÃO: Novidades sobre a história do Michael e seu primeiro depoimento -- aqui.

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6 bilhões e meio de planetas


Vivemos em um planeta que alguns insistem em chamar de Terra, mesmo ele sendo dominado por águas.

Vivemos em um planeta com cerca de 6 bilhões e meio de pessoas que na verdade representam 6.5 bilhões de outros planetas. Uns imensos, outros tão pequenos que podem ser comparados a poeiras espaciais e outros que parecem miniaturas, mas que quando olhamos de perto demonstram ser maiores do que nossa mente pode entender.

Enfim... Eles são planetas e nenhum cientista em sã consciência deveria dar o mesmo nome para dois deles.

Às vezes eu me sinto como um planeta e não é por eu ser um pouco redondo, mas sim por me achar fora de órbita, observando os outros e tentando entender como podemos ser tão diferentes e ainda estarmos ligados por algo que é tão maior do que nós.

Cada um de nós tem vidas separadas que às vezes se unem como em um eclipse e permite que tudo esteja em sintonia, nos completamos e nos fazemos mais reluzentes... Nós entramos em conflitos e também sabemos como acabar com eles.

O ser humano é mesmo uma criação à parte de tudo que Deus fez. Ele fez o mundo inteiro diferente em cada detalhe, cheio de amor, misericórdia e justiça e ao mesmo tempo fez o homem e dentro dele colocou o mundo inteiro.

Mas, por que o planeta Terra enfrenta o caos? Por que tudo pode acabar em alguns anos? Porque não sabemos cusar o nosso potencial, não sabemos como usar o que há dentro de nós, porque nos consideramos poeiras cósmicas quando na verdade somos verdadeiros astros.

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Segunda feira e Jackie Bauer

Hoje é segunda. O dia mais agitado da semana (com excessão de sexta) onde gasto boa parte do meu dia lendo e respondendo e-mails, lendo meus feeds e também atualizando os sites da minha Igreja. Tempo para twittar? Para inventar coisas novas? Não sobra muito não, mas hoje até que foi um dia produtivo.

Acabei de lançar mais um site, dessa vez o hotsite oficial do Teen´s Day, uma espécie de Congresso de adolescentes da minha Igreja que promete transformar toda a rede em uma nação. Já pensou como seria um país inteiro só de adolescentes? Agora você já pode descobrir em www.juventudeipv.com/teensday.

E fora isso...

NA MINHA TV ando assistindo a finada série da Jenifer Garner, ALIAS. E que série é aquela? Putz! Eu tinha parado de assistir na segunda temporada e retomei agora a partir da terceira. É sensacional poder ver uma versão feminina do Jack Bauer nas situações mais inusitadas. É a série que dávontadedeabraçaropc quando acaba.

Nos falamos no próximos posts...

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Eleições e um banho de sal grosso

Enquanto os posts por aqui vão ficando escassos, o meu twitter está sendo o palco dos maiores acontecimentos (que não são tão grandes assim) do meu dia. A cada twittada me divirto mais com a galera e ainda visito cada link (in)útil que faz o meu dia na frente do computador ficar mais alegre.

Eleições 2008
Estou ficando progressivamente irado com as campanhas que tenho visto dentro e fora da minha cidade. É tanta bizzarrice e falta de criatividade que dá vontade de votar nulo.

Olha só o que consegui listar:
- Nos cartazes espalhados, a foto do candidato parece mais 3x4.
- As fotos são porcamente cortadas no Paint.
- Os banners e cartazes são colocados nas paredes, nos morros, nos barrancos, nas portas dos bares...
- O slogan é a pior parte na minha opinião. É geralmente assim: "Reinaldo do Vale - Esse vale a pena" ou então "João Chaves - O amigo das crianças".

Tenha dó, né? Olha a foto que tirei com o meu celular:


E agora, mudando completamente de assunto...

Meu irmão precisa de um banho de sal grosso
Uma "irmã" querida da minha Igreja, a qual eu prefiro nem saber o nome, simplesmente retirou do mural de fotos do Diga ao Mundo uma foto do meu irmão cuspindo fogo. O motivo? Ela disse ter visto algo horrível: o Jason, dos filmes Sexta-feira 13, saindo de dentro dele.

Quando ouvi isso não sabia se eu ria ou então começava a bater a cabeça na parede. Como assim? Que tipo de Igreja vivemos hoje? Que imaginação fértil é essa?

E ela ainda teve a pachorra de levar a foto pro líder da Rede de Jovens... Eu mereço!

Olha só a foto em questão abaixo:


Depois dessa só terminando este post por aqui. Nos vemos no twitter!

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Medos

Eu deixo os meus medos fora do caminho.
Eu escuto a sua voz e não vou te deixar.

Nossos medos. Eles são como correntes confortáveis que nos envolvem, cercam e nos prendem de tal maneira que ficamos impossibilitados de nos mover. Essas correntes são tão sutis e fáceis de quebrar que na verdade somos nós que não queremos nos mover.

Nossos medos. Eles são fáceis de serem superados, basta um pouco de fé e ação! Mas eles nos envolvem ainda assim porque são tudo que nos impedem de sermos o que Deus quer que sejamos – corajosos, audaciosos e fortes.

Olhar para um caminho e desejar chegar ao final dele é fácil, é prazeroso, mas percorrê-lo é árduo porque exige que deixemos nossos confortáveis medos e fobias fora do percurso.


Mas não é isso o que Deus tem para nós!
São coisas maiores, grandiosas e que requerem de nós a decisão de deixar o medo para trás, que requerem de nós viver uma vida de aventuras superando cada uma das nossas limitações.

Ele não faz tudo pela gente.
Ele prepara o caminho e a chegada, mas o percurso somos nós quem trilhamos.

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O que aconteceu com a gente?


Acho que nem eu consigo explicar. Creio que vai além das minhas teorias, vai além da minha (limitada) mente... Vai além das minhas convicções, vai além da minha aparência, vai além do que eu aprendi.
Eu buscava Deus, nos meus primeiros três anos de conversão, todos os dias trancado no meu quarto, para que ninguém me interrompese. Era meu momento com ele ao som de algumas músicas de adoração e a Bíblia apenas.

Hoje, já não consigo parar para ter um momento como esse. No inicio achei que estava me afastando de Deus, mas não conseguia acreditar nisso porque eu ainda o sentia do meu lado. E como nos relacionamos hoje?

Todo dia gosto de acordar as 5:40 e sair pra caminhar. A rua ainda está fria, com uma densa neblina e não há carros passando e muito menos pessoas... Somente eu, o frio, a lua de um lado e o sol nascendo do outro e Jesus.

São nesses preciosos minutos que conto tudo do meu dia pra ele, que compartilho meus problemas, meus sonhos... É ali que ele fala comigo, me corrige e acima de tudo me ama.

São momentos simples e ordinários como esse que revelam a grandiosidade do meu Deus, que revelam o quanto ele é complicado ao ponto de criar árvores tão detalhadas e simples ao usar um raio do sol nascendo pra me dizer: eu estou aqui, não preciso de religiosidade, de inovações, de repetições... E sim do seu coração.

O que aconteceu com a gente?
Por onde andamos que estamos tão longe nos preocupando no que os outros pensam, em como mostrar que somos cristãos descolados?

Por que evitamos ser a Igreja que deveríamos ser para sermos vozes gritando contra a multidão? Por que queremos mostrar que somos modernos, inovadores e revolucionários se nos esquecemos que o evangelho é simples, poderoso e envolvente?

Às vezes gostamos de pensar que estamos criando a evolução do cristianismo enquanto ele continua o mesmo...

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Obama para prefeito?


De volta para falar pela primeira vez ever de... POLÍTICA!
Pois é, ontem, enquanto voltava para o meu humilde lar, me deparei com imagens que incomodaram profundamente o meu sensor de agressão visual: dezenas de plaquinhas espalhadas entre calçadas, casas e morros mostrando os nossos candidatos a vereadores e prefeito. Na hora me deu vontade de me esconder e aderir ao movimento: Não voto em quem faz campanhas tão pobres de criatividade!

Damn it! Queria que o Obama fosse canditado a prefeito da minha cidade e meu voto não seria dele só por ele ser um cara gente boa, mas pelo investimento que ele fez em publicidade na sua campanha. O cara criou praticamente um mundo só dele, o que muitos já chamam de Obamaverse.

Desde uma campanha digna e inovadora na internet em várias redes sociais até as mais inusitadas formas de atingir o povo americano entrando na vida de cada um, sem dúvidas ele foi um grande inovador nesse sentido e atingiu muito mais pessoas que qualquer outro canditado poderia atingir.

Enquanto isso no Brasil... temos várias leis que impedem os candidatos de se manifestarem na internet (que para Obama, foi o seu melhor canal de publicidade) e também temos a falta de criatividade para atingir as pessoas.

Hello! Até quando veremos mulheres na faixa dos 40 anos batendo de porta em porta entregando jornaizinhos do canditado, distribuindo adesivos (super precários), camisas (ainda mais precárias)... Isso é coisa do passado e até agora eu não vi nenhum sinal de criatividade da parte dos canditados da minha cidade. É desanimador!

Dia desses fui visitar os sites de alguns canditados e meu Deus, dava pena de ver o que os carinhas faziam no Front Page...

Enfim, se você souber de algum caso de criatividade nas campanhas eleitorais do Brasil, por favor me avise e vamos nos unir ao movimento: Não voto em quem faz campanhas tão pobres de criatividade!

Links (in)úteis de alguns candidatos brasileiros:
* Vale a pena como diversão
- Walmir Vítor (vereador)
- Cida Diogo (deputada estadual)