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Marketing x Igreja

A partir de hoje o blog ganha uma nova seção: Marketing x Igreja onde irei abordar alguns cases publicitários interessantes feito por Igrejas e também mostrarei outros totalmente descartáveis. Preparado?

Para início de conversa vamos falar dos banners, freqüentemente chamados de faixas em nossas Igrejas onde pintamos (às vezes porcamente) uma frase divulgando o próximo evento.

Confira abaixo um exemplo:


O que podemos ver de errado:

1. Hello! Estamos em pleno século XXI e ainda pintamos em panos anunciando um evento?

2. Você tem noção da quantidade de faixas como estas que estão espalhadas pela rua da sua Igreja anunciando o forró de sábado ou o baile do Créu de domingo? O que faz a sua ser diferente? Só porque ela fala de Jesus não quer dizer que ele irá se destacar como se tivesse luzes piscando em volta.

3. Até quando iremos focar os nossos anúncios em frases sensacionalistas para atrair as pessoas? O evangelho é muito mais simples (e eficaz) do que isso.

4. Uma mensagem mal expressada, não só gera uma interpretação errada como também acaba por ridicularizar a sua Igreja. Não importa se é um bairro mais “humirde” ou não. Jamais devemos abrir mão do bom e velho português.

Agora, vamos a um caso bem executado:

Campanha da LifeChurch

Vamos decifrá-lo:

1. Primeiramente houve um investimento na qualidade do material usado. Não pense que foi caro de mais. Um banner neste estilo aqui no Brasil num tamanho reduzido pode sair em média por R$100,00.

2. Alguém enxerga o nome gigantesco da Igreja? Ou o horário dos sete cultos diários? Não. A simplicidade foi o grande trunfo. Eles utilizaram apenas a cor oficial da Igreja, uma frase de impacto, um único tipo de fonte e o endereço do site (que leva a pessoa até todas as informações da Igreja). Por quê? Porque quem passa por aquele banner não precisa receber um manual de como ser cristão, basta chamar e cativar a sua curiosidade sem usar a linguagem igrejês. Assim, quando ele acessar ao site se sentirá confortável em buscar mais informações.

3. Criatividade. Para essa campanha eles utilizaram as seguintes frases em diferentes banners:

A LifeChurch (nome da Igreja) está me matando.
A LifeChurch me dá nojo.
Eu fui roubado na LifeChurch.
Faça um boicote à LifeChurch.

Repare na ironia usada em cada frase e em como elas chamam a sua atenção. Ao fim de cada uma vem a assinatura do autor: Satã. As frases mostram a influência e autoridade da Igreja sobre o inferno.

Conclusão:
Deus é o maior designer da história, Ele é o cara mais criativo do mundo! E você acha que Ele não quer te ajudar a criar campanhas a essa altura? Tudo depende de você e da sua disponibilidade de buscar algo novo e criativo direto da fonte.

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Naquele tapete empoeirado

"E me buscará e achará, quando me buscar com todo o seu coração." - Jeremias 29 : 13

Por onde você anda? Por quais lugares você já passou? Será que as pessoas sabem a história que você deixou em alguns deles?

Quantas pessoas importantes já passaram pela maternidade dos hospitais, quantas histórias de amor foram seladas no templo da sua Igreja, quantas lágrimas foram derramadas no chão do seu quarto... De alguma forma esses lugares não têm importância para ninguém além das pessoas que passaram por ali.

Aquele tapete empoeirado na sala do Vale do Peniel (sítio da minha Igreja) foi mais um dos lugares por onde parte da minha história passou nesse fim de semana. Ele foi o palco de coisas inexplicáveis em palavras, foi lugar de choro, de risos, de gritos, de quebrantamento... Foi por ali que estive face-a-face com Deus e três amigos (Dudu, Vanessa e Amanda).

Tudo aconteceu no Encontro com Deus para adolescentes, onde passei o fim de semana trabalhando como intercessor e ministrante. Reunimos mais de 100 teens com um propósito: ver a glória de Deus na vida deles.

De fato, só consegue explicar como foi quem esteve lá. Teens sendo curados, libertos, batizados... Ver a clara mudança no estilo de vida deles em menos de 72 horas.

Tenho certeza de que Deus faria tudo isso sem mim ou sem qualquer uma das 20 pessoas da equipe. Mas Ele nos escolheu para estar ali, para marcar a nossa história. A minha história. Naquele tapete empoeirado.

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A série que me envergonha

Qual é a série que você tem vergonha de admitir que assiste? Aquela que você acompanha sempre, mas que quando alguém chega perto você troca e muda para LOST ou 24 Horas... Lembrou?

Então, eu acho que já sei qual é a minha série-vergonha: One Tree Hill.

Assisti às duas primeiras temporadas convicto de que era o melhor drama da tv, mas aí fizeram a terceira e a quarta (que por mim poderiam ser facilmente descartadas) e acabei desistindo, até alguns dias atrás.

Eu não sei explicar, mas as histórias melhoraram muito, as reviravoltas voltaram e os vilões estão cada vez piores (e isso só melhora a série). Assisti ontem a noite ao décimo episódio e se não fosse a hora, eu tinha assistido mais um.

A série tá parecendo mais uma novela de tanta coisa acontecendo e acho que isso é que está me fazendo querer continuar assistindo.

Enfim, se você leu este post e está pensando em começar a acompanhar eu te digo: pense bem. A série pode ser bem trash ao ponto de num momento dramático os personagens começarem a cantar e também ser tão imprevisível ao ponto do próximo episódio me fazer querer desistir (de novo).

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Minha Igreja tem muitas reuniões?

À quantas reuniões semanais da sua Igreja você freqüenta? E quando digo reuniões, não quero dizer apenas os cultos.

Eu sempre fiquei meio indignado com a quantidade de reuniões que acontecem na minha Igreja. Acredito que pelo menos 2 diárias aconteçam, sendo que existem dias em que acontecem mais de 5. É reunião do louvor, do ministério infantil, dos jovens, do discipulado, do teatro, do projeto que o pastor quer lançar... Tudo é definido numa reunião.

E após 5 anos freqüentando a mesma Igreja, eis que surge a dúvida: Estaria minha Igreja planejando demais? Ou estaria eu me envolvendo demais?

A verdade é que a Igreja de hoje quer envolver todo mundo. Cada projeto precisa ser aberto o suficiente para que qualquer um possa participar e isso acaba fazendo com que muitos projetos parem no meio do caminho. Um recém cristão passa por no mínimo 5 ministérios (ou projetos, ou qualquer nomenclatura que você dê a essas reuniões) antes de se estabilizar em apenas 1. Eu por exemplo já fui do ministério de missões, consolidação, evangelismo, louvor e acredite, até mesmo street dance. No final ainda não me encontrei em apenas 1, mas continuo participando de alguns e vou refinando até um dia (em breve, eu espero) me encontrar em apenas um lugar e permanecer ali.

Mas vem cá, não seria mais fácil se ao invés de sair atirando para todo lado, nós fôssemos estimulados a descobrir o nosso verdadeiro chamado e somente então começar a nos envolver em algo que nos leve a crescer ao invés de perder o (pouco) tempo que temos?

A minha resposta é NÃO!

Se eu desse essa idéia de levar a pessoa a descobrir o seu chamado antes de participar de um ministério, estaria provavelmente criando mais um. O barato de tudo isso é se frustrar às vezes, descobrir que não somos bons em tudo e continuar tentando.

Você, acredite ou não, acaba aprendendo muito mais quando passa por vários lugares, por vários tipos de pessoas do que se fosse obrigado a fazer somente o que você acha que faz bem.

Eu, por exemplo, nessa semana já estive em pelo menos 4 reuniões.

Estou cansado? Não. Meu descanso é no céu e até lá ainda tenho muito a fazer e descobrir até que eu finalmente seja tudo o que Deus me fez para ser (e isso pode incluir ter aulas de street dance).

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Sozinho com você mesmo


Enquanto aproveito o meu dia de foça feliz (aquele dia em que você fica jogado na cama por pelo menos 12h) resolvi assistir NUMB, um filme com o Mathew Perry (ex-Chandler de Friends) que praticamente não existe: nunca ouvi falar e nem vi em cartaz nos cinemas ou sequer na locadora. Mesmo assim não pensei duas vezes antes de assistir.

O filme é um drama sobre um cara (Hudson/Mathew Perry) que sofre de uma síndrome chamada despersonalização. Essa doença faz com que ele se sinta totalmente deslocado do mundo, como se estivesse de longe assistindo a tudo que acontece ao seu redor fazendo de si um total fracasso – não consegue sair de casa, se relacionar ou até mesmo terminar de escrever o seu livro.

No filme, o tempo todo ouvimos Hudson contar a sua vida e tentar descobrir a cura para a sua doença que na verdade parece não ter cura. E de tudo isso o mais interessante foi descobrir que a cura de verdade era a sua própria mente.

Tudo nos leva a crer que ele sequer tinha essa síndrome. Aliás, ele adquire todos os sintomas quando acredita que está doente e isso o leva a situações que acabam por desmoronar a sua vida social.

Se eu pudesse resumir o filme, diria: sozinho com você mesmo.

A mente pode ser uma armadilha na vida de qualquer pessoa. As coisas andam tão tumultuadas que as pessoas simplesmente se esbarram durante o dia e sequer se importam umas com as outras.

Hoje, você em questão de segundos consegue ajuda para se suicidar na internet de pelo menos quatro formas: a mais cara, a mais barata, a mais dolorida e a menos dolorida. E tudo isso com centenas de pessoas te assistindo e “apoiando”. Nenhuma realmente se importando. É um mundo cruel e sombrio lá fora e que a cada dia torna as pessoas mais presas dentro de si mesmas.

Mesmo assim ninguém deveria permanecer sozinho ou buscar a solidão. Fomos feitos para viver e buscar experiências juntos e isso, já dizia até mesmo o sábio (e louco) Don Miller através da história de Don, o astronauta no livro Como os pinguins me ajudaram a entender a Deus.

Bom fim de feriado para os cariocas e até mais!

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O nascer do sol na chuva

Hoje de manhã olhei para o céu, vi o sol nascendo e saí para caminhar. Eu já estava na metade do caminho quando uma forte chuva começou do nada. Na hora imaginei uns cinco motivos para começar a reclamar, mas foi só olhar para frente e me deparar com o nascer do sol em meio a chuva com tons de laranja e amarelo que engoli cada reclamação e continuei.

Nem a mais bela pintura consegue transmitir toda graça dispensada por Deus ao criar a Terra em suas formas e cores.

Feliz (eu espero) Dia da Terra.

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Até que ponto vai a sua loucura?


Até que ponto vai a sua loucura por Jesus?
Até que ponto você é capaz de expressar a sua paixão?


Essas foram perguntas que eu respondi (com mais 30 jovens) no Diga ao Mundo realizado na cidade de Quatis (RJ) no último sábado.

Assim que o evento começou, desabou uma chuva daquelas e pelo horário não havia mais como atrasar nem 1 minuto. A solução? Iniciar mesmo debaixo de chuva com a equipe de música.

Enquanto alguns passavam curiosos por debaixo das marquises, outros saiam de dentro dos bares para ouvir e em questão de minutos uma “loucura” invade o pessoal do DaM e todo mundo vai pra debaixo da chuva dançar e cantar.

Aí já era! Era chapinha escorrendo, roupas molhadas e muita energia para mostrar a verdadeira adoração que ultrapassa os limites. Alguns minutos depois a chuva passou e o programa continuou com teatro e dança de rua.

Eu mesmo me surpreendi. Todos estavam super envolvidos e ninguém parado. Cada um fazia a sua parte e chegava junto aos “curiosos” contando do amor que salva.

Eu lembro que fui conversar com um casal que havia acabado de sair da missa e eles começaram a me fazer várias perguntas sobre nosso trabalho e tive a oportunidade de falar um pouco para eles sobre a nossa adoração extravagante.

O resultado do nosso esforço? 14 pessoas (incluindo o casal que tinha saído da missa) aceitaram o sacrifício de Jesus e outras 50 foram alcançadas.

Depois de um domingo desses não tem como voltar ao trabalho desanimado, né?

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Jesus: um revolucionário?

JESUS: um cara muito mais revolucionário do que eu pensava.

Eu achei que havia entendido (muito bem) a mensagem de Jesus, o seu objetivo e o seu estilo de vida... Mas confesso que também tinha uma imagem bem diferente dele.

Jesus, um revolucionário? Já ouvi isso algumas vezes na minha Igreja, mas nada tão radical quanto tenho descoberto no livro A mensagem secreta de Jesus. E não! Não estou falando de uma teologia cheia de conspirações ou de segredos escondidos pela Igreja, mas estou falando de coisas simples e óbvias que estavam dentro da minha Bíblia o tempo todo, mas que de alguma forma eu ainda não sabia.

Frequentemente eu saio com o Projeto Diga ao Mundo para fazer o que chamamos de “revoluções” em cidades e Igrejas vizinhas, tentando mostrar um evangelho criativo e que também conquista vidas. Mas imaginar Jesus sendo revolucionário ao ponto de ir contra aos ensinamentos e convicções das pessoas? Acho que não o imaginava assim.

A realidade é que a cada dia que passa descubro o quanto ainda há para ser feito enquanto estou vivo e quão grandes coisas ainda irão acontecer comigo. Como já dizia o Joel (Hillsong United): Eu penso nas gerações que já se passaram, a minha geração e a geração dos meus filhos e é simplesmente maravilhoso saber que todos adoraram, adoram e adorarão ao mesmo Deus.

E como eu definiria a mensagem revolucionária de Jesus? Acho que me basearia no próprio livro que citei aí em cima:

O império revolucionário e radical de Deus está aqui, avançando pela fé, pela paz, e pelo amor - começando pelos mais pobres, pelos mais fracos, pelos mansos e pelos menores. É hora de mudar a sua forma de pensar. Tudo está para mudar. É hora de uma nova forma de se viver. Creiam-me. Sigam-me. Creiam nestas boas notícias de modo a que aprendam a viver por elas e tornem-se parte da revolução. Por Brian D. McLaren em A mensagem secreta de Jesus.

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So it begins

Novo blog, (quase) mesmo endereço, mesmo blogueiro e é claro com muitas novidades.
Aguarde!