Eu e os teens

Depois de uma crise existencial sobre o discipulado, nessa semana tenho me dedicado mais aos adolescentes da minha Igreja e a essa nova fase da minha vida que também envolve o discipulado.

Na minha Igreja eles existem ministérios aos montes e eles continuam sendo criados a cada mês. Tem ministério para todos os gostos e tipos de pessoas. Tantos que realmente é quase impossível ficar sem participar de um deles, ou como no meu caso, de pelo menos três.

Acho que a criação de tantos surgiu da necessidade do meu pastor de criar um ambiente onde todos se envolvam, mesmo aqueles que acham que não se encaixam em nada. Mas é claro que com tantos ministérios também temos muitos problemas como, por exemplo, líderes despreparados atuando em algumas áreas, o que também não é algo completamente ruim porque quando eu comecei a liderar também me senti despreparado.

Hoje, dentre tantos, um tem se destacado pelo crescimento incrível – os adolescentes. Antes eles não tinham um espaço próprio, não eram crianças e não eram jovens e por conta disso ficavam neutros durante os cultos, sem nada específico e direcionado. Isso começou a mudar quando uma liderança foi direcionada para eles e a partir daí nada ficou igual.

Um líder bem escolhido, disposto e no lugar certo, na hora certa consegue se destacar e trazer um crescimento explosivo em qualquer ministério. Aliás, todo ministério tem potencial para crescer e ser muito mais do que mais um na agenda da Igreja, tudo depende do foco dos seus líderes.

O crescimento dos teens (como chamamos os adolescentes aqui) é tão notável que eles já têm Acampamento anual, Encontro com Deus direcionado, Escola Dominical, Escola de Líderes e ainda uma balada mensal. Definitivamente, não é por falta de investimento que eles têm crescido!

E como eu me encaixo nisso tudo? O que meu discipulado tem a ver?
Pra variar eu comecei a me envolver com eles no início como quem não tem nada mais pra fazer na Igreja (o que obviamente não era verdade). Só que esse envolvimento se transformou em amor e não teve jeito, quando me dei por conta já estava muito mais envolvido do que imaginei que estaria.

E foi assim... A partir de mais um dos vários ministérios da minha Igreja que comecei a discipular adolescentes, a amá-los e a entender que eles são muito mais do que apenas uma fase na Igreja.

Ah! E a partir dessa semana estou com um novo discipulador – o líder dos adolescentes da minha Igreja. Acho que toda essa crise sobre discipulado me ajudou a priorizar as coisas certas.

Até mais.

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